Sobre
O Coven Jardim de Persephone, fundado em 2025, surgiu do anseio por um espaço virtual, a fim de conectar praticantes de todo o Brasil, abraçando mulheres (cis e trans) ouvintes do chamado de Hékate e Persephone, Hades e Dionísio, até mesmo da Feiticeira Circe.
"Nada se cria e nada se perde, tudo se transforma." - Lavoisier.
A Bruxaria é muitas coisas, ela é e não é, portanto é do Caos, não no sentido de desordem, mas onde habita todo o potencial criativo e destrutivo essencial à transformação.
A Bruxaria é viceral, pois ela dialoga com os ritmos da Terra que pulsam através de nós em corpo, mente e espírito.
A Bruxaria é Ctônica, pois tudo nasce das entranhas da Terra, e na morte encontra conforto no lugar de origem, onde a alma (psiquê) se torna seMENTE, o corpo se torna humus, o homo que toma forma nas mãos de Persephone, onde a alma encarna novamente ao emergir de Hékate, a Fonte das Almas, a Alma Cósmica do Universo.
Sobrenatural, eis o que a Bruxaria não é, portanto ela é naturalmente Natural, onde qualquer Bruxa, independente da vertente, recorre a elementos cuja fonte é a Mãe Terra, Gaia, a Prima Matéria alquímica, e mesmo na ausência do cálice, do incenso, da vela e do cristal, a Bruxa encontra a Deusa em si mesma: no sangue que corre em suas veias (água), no ar que circula em seus pulmões (ar), no amor e na vontade que conduzem à ação (fogo) e nos ossos que sustentam o próprio corpo (terra), assim como a Mãe Terra, Gaia Ctônica, sustenta e permite a manifestação de cada elemento, da vida e da Magia, assim é "acima como é abaixo" (princípio hermético da Correspondência), pois como Persephone revelou a nós o mais precioso de seus mistérios: o florescer acontece de dentro para fora!
Olá flor! Me chamo Anaih Belladonna Melinoe, mas pode me chamar de Anabella. Sou Bruxa Ctônica, autodidata, taróloga oraculista e autoiniciada desde 2012. Devota de Hades e Dionísio e Melissa (Sacerdotisa) de Hékate e Persephone no Coven Jardim de Persephone, além de escritora no blog Café & Bruxaria. Minha missão é partilhar gnoses pessoais, saberes ancestrais e contemporâneos entrelaçando história, mitologia, filosofia, hermetismo, astrologia, alquimia, botânica e bruxaria. Acredito na Bruxaria como uma Arte naturalmente natural, ancestral, ctônica e caótica, como um saber que germina na forma de seMENTE, nos domínios obscuros de Persephone, onde seus mistérios são revelados à luz das tochas de Hékate. Meu objetivo não é ser uma ponte que te liga às deusas e deuses, mas prestar auxílio para que você realize esse contato e conceba e sustente seus próprios ritos de devoção de forma criativa e independente.
Melissa
Anabella Melinoe
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Iniciação, Devoção & Sacerdócio
A Iniciação é um rito sagrado que simboliza o compromisso da praticante com um novo caminho, uma tradição ou divindade específica. Trata-se de um marco espiritual que consolida o vínculo com a Arte, com a Deusa e o Deus, refletindo uma escolha consciente de entrega e transformação. Contudo, longe de constituir um ponto final, a Iniciação inaugura uma nova jornada, abrindo portas para o amadurecimento, o autoconhecimento e o acesso a mistérios mais elevados de forma contínua.
Cada Iniciação vivenciada ao longo da existência são como as chaves concedidas por Hékate, abrindo caminhos interiores, ampliando nossa percepção e revelando as dimensões mais profundas da existência, onde corpo, mente e espírito são reconhecidos como receptáculos do divino Animista Panteísta - que anima e vive em tudo e em todos. É claro que a teoria e a prática são de extrema importância nessa jornada, mas a Iniciação se dá através de uma transformação que ocorre em nosso íntimo.
No contexto da Bruxaria, a Iniciação pode ocorrer em um Coven (clã) de tradição e diretrizes estruturadas e com rituais baseados em padrões pré-estabelecidos, ou de forma solitária por meio da Autoiniciação. Ambas as formas são igualmente legítimas e significativas, pois o verdadeiro valor do rito reside no comprometimento da(o) praticante, e não no formato pelo qual ele é realizado.
Na Iniciação tradicional, geralmente há uma transmissão direta de conhecimento e, por vezes, de segredos revelados e mantidos entre a Sacerdotisa e as aprendizes. Essa estrutura é frequentemente dividida em graus que simbolizam os níveis de conhecimento e progresso da aprendiz, e também a escolha de comprometer-se como devota(o) ou ir além, caso sinta o chamado, para tornar-se Sacerdotisa.
Abaixo você encontra como exemplo os três graus iniciáticos do Coven Jardim de Persephone:
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